segunda-feira, 7 de julho de 2008

Journalist...


Entender que o Jornalismo ganhou espaço, que ganhou um curso especificamente para sua área não é uma tarefa difícil, mas sentir que Jornalismo é uma paixão e uma eterna busca torna-se por vezes despercebido aos olhos de alguns. Fazer Jornalismo hoje, é ter liberdade de expressão, mas será que realmente há uma liberdade? Ou será que há muitas outras coisas por trás destes fatos? Elaborar uma resposta para tais perguntas não se torna algo impossível, simplesmente por ver dia-após-dia o que nos é apresentado, ou melhor dizendo o que querem nos apresentar.

Ser Jornalista náo é ser uma máquina que tem o dever de registrar fatos com a mesma técnica correta de todos os dias, não é fazer de imediato e sim fazer o melhor possível, não é produzir mais e sim melhor produzir, porém o que enxergamos hoje? Enxergamos duas pessoas em uma só, um Jornalista e uma pessoa, ser Jornalista não é ser você mesmo? Essa seria a justificativa para as inúmeras faltas de sensibilidade? É mostrar a realidade, porém ter a consciência que lida-se com pessoas, com seres-humanos capazes de pensar e assimilar. Talvez seja essa a capacidade, a de assimilar que despertou em alguns o sentimento de "poder" ou seja, de ser capaz de "manipular" usando o sensacionalismo e perdendo a sensibilidade para somente chegar na frente.

O verdadeiro poder do Jornalismo é formar opiniões, é informar, é mostrar duas versões de um mesmo fato, é criar tendências e não manipular, nem distorcer e recriar histórias, não é copiar é apenas fazer o melhor. Utopia? Não é apropriadamente a resposta para os questionamentos acima, julga-se que quando os acadêmicos entram no Jornalismo, alguns têm uma vontade grande de mudar o que se costuma ver, mas depois esta vontade vai perdendo força, o mercado corrompe, e a mesmice acaba fazendo com que a frieza seja mais notável do que a própria essência da notícia.

Às vezes é preciso parar e refletir, refletir sobre o que assimilamos hoje, refletir o porque de estarmos em uma sala aprendendo como fazer Jornalismo, e o principal escolher a própria forma de Jornalismo, se estamos querendo aprender algo para vender, ou se estamos tratando disso como um aprendizado não só profissional mas também pessoal. Muitos já não querem exercer a profissão que "manipula" e sim a que informa. A pressa como sempre é dito, é a inimiga da perfeição, e com toda essa mundança, toda essa globalização, há pressa, uma pressa que empobrece as respostagens, que simplesmente tira a essência dos fatos para poder apenas chegar em primeira mão.

A ética se pensarmos bem é o principal valor que deve-se ter dentro da Comunicação Social como em outro qualquer lugar, ética não existe apenas uma e sim várias, é a moral que está inserida em apenas uma palavra, e a ética no Jornalismo hoje em dia não entra em foco, porém é o valor mais importante, é a noção que se adquiri do que é ser um bom profissional, é respeitar os outros e a si próprio. Existe ética quando coloca-se a vida profissional de uma pessoa em jogo por apenas uma simples matéria? Existe ética quando se faz um furo que possa prejudicar mais do que beneficiar a vida de muitos, por apenas mais um lugar no ibope? Creio que são valores corrompidos que a própria pessoa idealiza visando fugir da culpa, uma
culpa inevitável.

"A melhor profissão do mundo?!?", talvez realmente seja quando se é feita com moral, com paixão, levando-a como uma aventura e uma maneira de melhorar a si mesmo e ao mundo. Todas as profissões para o profissional que a ama é a melhor do mundo, e estar no Jornalismo tendo a oportunidade de expressar um pouco de inúmeras opiniões fixa a afirmação: "JORNALISMO: A MELHOR PROFISSÃO DO MUNDO"

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