Ser Jornalista náo é ser uma máquina que tem o dever de registrar fatos com a mesma técnica correta de todos os dias, não é fazer de imediato e sim fazer o melhor possível, não é produzir mais e sim melhor produzir, porém o que enxergamos hoje? Enxergamos duas pessoas em uma só, um Jornalista e uma pessoa, ser Jornalista não é ser você mesmo? Essa seria a justificativa para as inúmeras faltas de sensibilidade? É mostrar a realidade, porém ter a consciência que lida-se com pessoas, com seres-humanos capazes de pensar e assimilar. Talvez seja essa a capacidade, a de assimilar que despertou em alguns o sentimento de "poder" ou seja, de ser capaz de "manipular" usando o sensacionalismo e perdendo a sensibilidade para somente chegar na frente.
O verdadeiro poder do Jornalismo é formar opiniões, é informar, é mostrar duas versões de um mesmo fato, é criar tendências e não manipular, nem distorcer e recriar histórias, não é copiar é apenas fazer o melhor. Utopia? Não é apropriadamente a resposta para os questionamentos acima, julga-se que quando os acadêmicos entram no Jornalismo, alguns têm uma vontade grande de mudar o que se costuma ver, mas depois esta vontade vai perdendo força, o mercado corrompe, e a mesmice acaba fazendo com que a frieza seja mais notável do que a própria essência da notícia.
Às vezes é preciso parar e refletir, refletir sobre o que assimilamos hoje, refletir o porque de estarmos em uma sala aprendendo como fazer Jornalismo, e o principal escolher a própria forma de Jornalismo, se estamos querendo aprender algo para vender, ou se estamos tratando disso como um aprendizado não só profissional mas também pessoal. Muitos já não querem exercer a profissão que "manipula" e sim a que informa. A pressa como sempre é dito, é a inimiga da perfeição, e com toda essa mundança, toda essa globalização, há pressa, uma pressa que empobrece as respostagens, que simplesmente tira a essência dos fatos para poder apenas chegar em primeira mão.
A ética se pensarmos bem é o principal valor que deve-se ter dentro da Comunicação Social como em outro qualquer lugar, ética não existe apenas uma e sim várias, é a moral que está inserida em apenas uma palavra, e a ética no Jornalismo hoje em dia não entra em foco, porém é o valor mais importante, é a noção que se adquiri do que é ser um bom profissional, é respeitar os outros e a si próprio. Existe ética quando coloca-se a vida profissional de uma pessoa em jogo por apenas uma simples matéria? Existe ética quando se faz um furo que possa prejudicar mais do que beneficiar a vida de muitos, por apenas mais um lugar no ibope? Creio que são valores corrompidos que a própria pessoa idealiza visando fugir da culpa, uma
culpa inevitável.
"A melhor profissão do mundo?!?", talvez realmente seja quando se é feita com moral, com paixão, levando-a como uma aventura e uma maneira de melhorar a si mesmo e ao mundo. Todas as profissões para o profissional que a ama é a melhor do mundo, e estar no Jornalismo tendo a oportunidade de expressar um pouco de inúmeras opiniões fixa a afirmação: "JORNALISMO: A MELHOR PROFISSÃO DO MUNDO"