Novos casos estarrecem as populações do chamado “mundo normal”.
Identidades contundentes como a do pai que estupra e aprisiona por longa data a própria filha, tendo filhos com a mesma e impedindo essas criaturas de conhecerem a luz do sol. Como a da mãe que por 20 anos mantém congelados seus três filhos recém-nascidos; ou até mesmo, da probabilidade do próprio pai ter lançado pela janela do apartamento a própria filha.
Que identidades são essas? Que cargas genéticas, sociais e culturais carregam elementos dessa estirpe? Questões como essas hoje sondam as mentes de vários indivíduos. Todos querem compreender a insignificância a qual se reduz a vida humana para os autores de tamanhas crueldades.
Da premissa acima, surge outra dúvida: “o que é crueldade para um homicida?”. Alguns justificam o ato com a sua antítese: o amor.
Teria, então, o amor um lado mal? Será possível enxergar o extermínio ou a escravidão de quem se ama como algo benevolente?
As indagações se multiplicam e o remédio é buscar, cada qual dentro de si, um sentido para o que não tem sentido.
3 comentários:
Ante fatos como esses que notamos que as crises de indentidade não devem ser vistas resumidamente, mas sim com mais amplitude. Assim, poderiamos nos perguntar, sem direito a resposta talvez, o que seres como esses se dizem ser; ou até mesmo o que buscam ser.
Crônica perfeita!
Parabéns Junia!
Ótima reflexão Junia, fatos assim não podemos deixar passar em branco, porque mesmo tendo uma indentidade única, os indivíduos precisam ter consciência, o que parece não haver em tais exemplos.
Infelizmente a sociedade vem sofrendo uma crise de indentidade enorme, e com isso trazendo consequencias gravissimas!
Domingo é o meu dia, vamos ver se vou conseguir fazer um texto a altura do de vocês, que por sinal estão ótimos! (:
Dellana
Realmente são coisas tão gritantes que nem se questiona nada, o mundo está realmente perdido!
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