A vida nasce e no desenrolar da infância o tempo é algo lento. Algo que nos afasta da autonomia e do poder de opinião e decisão dos adultos sobre suas próprias vidas.
A idade sonhada (18 anos), transfere “personalidade” à pessoa ante as perspectivas previstas pela mente infantil e, até mesmo, infanto-juvenil.
O jovem enxerga a maioridade civil e penal como a abertura de uma porta. Ao se passar por essa porta ele acredita que adquirirá, de certa forma, a permissão para ter poder: o poder de dominar máquinas (automóveis e ciclos motorizados), com a devida legalidade, visto que a grande maioria já o faz antes desse período; o poder de optar pelo curso do sonho e gerenciar sua vida estudantil, sendo assim o fiscal do próprio boletim; o poder de buscar e gerenciar seu próprio capital, não dependendo mais de mesadas; o poder de ter na vida uma privacidade maior, sem a invasão dos adultos.
Para conseguir tudo isso passa-se por alguns tormentos. O tempo custa a passar. É lento. Caminha “tartaruguisticamente” – se é que esse termo existe. Pobres! Mal sabem o saudosismo que ronda as mente e corações dos adultos. A saudade do tempo em que o tempo não passava e que havia tempo, até mesmo, para se perceber o tempo. Em que esse lento passar do tempo não impunha tanto as responsabilidades da vida adulta ou da velhice.
Na vida adulta ocorre, então, o acúmulo de tarefas, compromissos e funções (profissional, afetiva, estudantil, materna, paterna, fraterna, filial, pessoal, social, etc.). O tempo então corre em velocidade estelar, há anos luz da capacidade humana de percebê-lo. Ele é curto e atropela os objetivos e sonhos. Impõe um estilo de vida cansativo.
O poder tão sonhado então determina o fim do tempo do próprio tempo, mas, calma!!! Ainda há tempo para um alento: quem sabe um dia teremos um tempo para programarmos nosso próprio tempo? Quem sabe um dia possamos recuperar o tempo em que tínhamos tempo? Quem sabe o futuro determine o fim dos tempos da falta de tempo?
Enquanto isso não ocorre, vamos então dar tempo ao tempo e, falando nisso, acabou-se meu tempo, pois o relógio avisa, em segundos e minutos de vento, que a hora agora tem outro momento. Outras tarefas, então, agora exigem meu tempo. Enquanto isso, no entanto, lhe sugiro: aproveite bem o seu tempo.
A idade sonhada (18 anos), transfere “personalidade” à pessoa ante as perspectivas previstas pela mente infantil e, até mesmo, infanto-juvenil.
O jovem enxerga a maioridade civil e penal como a abertura de uma porta. Ao se passar por essa porta ele acredita que adquirirá, de certa forma, a permissão para ter poder: o poder de dominar máquinas (automóveis e ciclos motorizados), com a devida legalidade, visto que a grande maioria já o faz antes desse período; o poder de optar pelo curso do sonho e gerenciar sua vida estudantil, sendo assim o fiscal do próprio boletim; o poder de buscar e gerenciar seu próprio capital, não dependendo mais de mesadas; o poder de ter na vida uma privacidade maior, sem a invasão dos adultos.
Para conseguir tudo isso passa-se por alguns tormentos. O tempo custa a passar. É lento. Caminha “tartaruguisticamente” – se é que esse termo existe. Pobres! Mal sabem o saudosismo que ronda as mente e corações dos adultos. A saudade do tempo em que o tempo não passava e que havia tempo, até mesmo, para se perceber o tempo. Em que esse lento passar do tempo não impunha tanto as responsabilidades da vida adulta ou da velhice.
Na vida adulta ocorre, então, o acúmulo de tarefas, compromissos e funções (profissional, afetiva, estudantil, materna, paterna, fraterna, filial, pessoal, social, etc.). O tempo então corre em velocidade estelar, há anos luz da capacidade humana de percebê-lo. Ele é curto e atropela os objetivos e sonhos. Impõe um estilo de vida cansativo.
O poder tão sonhado então determina o fim do tempo do próprio tempo, mas, calma!!! Ainda há tempo para um alento: quem sabe um dia teremos um tempo para programarmos nosso próprio tempo? Quem sabe um dia possamos recuperar o tempo em que tínhamos tempo? Quem sabe o futuro determine o fim dos tempos da falta de tempo?
Enquanto isso não ocorre, vamos então dar tempo ao tempo e, falando nisso, acabou-se meu tempo, pois o relógio avisa, em segundos e minutos de vento, que a hora agora tem outro momento. Outras tarefas, então, agora exigem meu tempo. Enquanto isso, no entanto, lhe sugiro: aproveite bem o seu tempo.
5 comentários:
Tem uma música do Lenine que diz, a vida é tão rara e o tempo não para.....
Gostei do texto......e do blog..parabéns.
Puxa, fantástico! Quantas vezes o tempo nos mata até que possamos sintonizar e entrar em consenso com nosso ritmo biologico, a demanda frenetica social, ocalendario imperfeito do mundo atual e o que mais se aceitaria como congruente à realidade do mundo concreto?
bjo
d mt bom gosto o texto.
td velho fala q a melhor fase foi a juventude, etc, mas pra mim pensar dessa forma é no mínimo desalentador. n qro nunca pensar q o q d melhor pode acontecer na minha vida já aconteceu. pra mim, isso é um etimulo.
abraço galera. blog com muta gente é complicado, mas o de vcs funciona ^^ parabens.
A relação tempo/esquecimento é uma das que mais inquietam. O tempo biológico da gente, há muito, já não acompanha o da nossa realidade. Um descompasso capaz de banalizar o indíviduo e de esvaziar grande parte do significado da vida.
Gostei muito da proposta colaborativa do blog. Quero ler com atenção os posts de vocês.
Tambem lembrei dessa musica do Lenine.
Gostei do texto em partes..
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