A dedicação a um monte de obrigações usurpa o tempo a ser dedicado ao próprio umbigo. Ocorre então um processo que ora denomino “auto-esquecimento”. Isso mesmo. Em meio a tantas coisas nos esquecemos de nós mesmos.
Fica a revelia a necessidade de rir; de ir ao cinema; de ler um bom romance; de gritar feitos loucos no show de rock in roll; de falar besteira; de curtir a paixão num local inusitado; de ver o sol se pôr; de ir ao salão cuidar do visual; de praticar um esporte radical; de conversar com os amigos relembrando bons momentos; de tomar sorvete na pracinha; de roubar fruta no lote do vizinho; de improvisar uma sessão de piadas; enfim, de fazer coisas que recarreguem as baterias desgastadas e fracas.
Olha ai! Temos que decretar nossa liberdade em função até mesmo da continuidade do exercício da rotina e da busca própria necessidade de tornar melhor a existência.
Olha aí! Fico feliz que este texto esteja sendo lido. Isso pode ser um indicio de libertação, visto que quem procura esse blog, via de regra, foge da rotina e se da um tempo para curtir algumas idéias que, de repente, pode ser interessante e propiciar algum prazer.